Capítulo 1
Yankool

Você já esteve numa daquelas situações em que uma escolha faz a diferença entre viver ou morrer? Bem, eu já. Várias vezes.
Como quando eu invadi o castelo do Rei Kevroar. Deixe-me contar como foi...
Eu havia entrado no castelo silenciosamente, era uma noite fria. Eu não sei como, mas consegui entrar sem ser visto por guarda algum. Com exceção daquele que matei há alguns segundos com minha faca de caça, ele iria me ver então não tive escolha, puxei minha faca e cortei a garganta dele. Bem, continuando, você deve estar se perguntando: Porque diabos eu invadi o castelo, correto? Eu estava procurando informações sobre a Caverna de Gelo, a localização exata. Eu continuei me movendo silenciosamente e pela sombra, até que eu vi dois guardas vigiando uma porta. Algo de importante deve estar lá dentro, onde quer que seja, pois as outras portas estão livres.
Acho que se eu pegasse meu arco e atirasse nos dois rapidamente, antes que um deles corra eu possa entrar lá sem barulho algum. Puxei meu arco das costas e peguei duas flechas da aljava, posicionei no arco, mirei no coração de um dos guardas e soltei a corda. Menos um. O segundo guarda já estava se preparando para gritar e eu atirei na garganta dele. Ele ainda estava vivo, não por muito tempo, mas o barulho dele se debatendo nos seus últimos suspiros poderiam chamar a atenção de outros guardas. Eu me aproximei dele e enfiei minha faca de caça no coração dele, e ele olhou para mim e morreu de olhos abertos. Eu até pensei em fechar os olhos dele, mas imaginei que ele não merecesse. Adentrei ao local e me deparei com um livro em cima de um branco, o livro era de ouro. Fui até o livro e o peguei, instantaneamente o alarme soou.
“Estava fácil de mais” - Eu pensei
Corri até a janela, subi no parapeito e escalei até o telhado.
Eu tentei me esconder mais um guarda me viu, puxei meu arco e atirei nele. Ele morreu, mas antes de morrer ele deu um grito. O que chamou a atenção de outros guardas. Dezenas de guardas já estavam subindo em direção ao telhado.
“Não há escapatória” – Pensei – “A menos que...”
Numa ação desesperada, pulei do telhado.