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1Roteiro O Renascer Qua 19 Dez 2012, 19:47

FilipeJF

FilipeJF
Membro - Novato
Membro - Novato
Bom, ultimamente eu estou buscando um modo diferente de escrita. Quero aprender a escrever como se eu "contasse" a história. Para testar isso, escrevi esse pequeno texto. Espero que gostem.

O Renascer Capa_194116_1355935014


Sinopse
A magia renasceu, e o paradeiro do único cujo teve a oportunidade de aprendê-la é desconhecido. Paralelamente, dois dos três reinos entram em guerra por culpa de falsas provas de que o mago é um enviado do rei. Porém, diante de tudo isso, o poderoso rei do terceiro reino aproveita-se da situação para conquistar terras que não lhe pertecem.


Prólogo
Sob os altos carvalhos da floresta, havia uma casa; uma bem velha, com cada pedaço quebrado, desgastado e prestes a cair.
Mas apesar da aparência, o interior dizia totalmente o contrário - uma lareira ardia na parede, e à frente, uma mesa portava as mais deliciosas refeições que alguém poderia desejar. Pães, uvas e vinho. Tudo isto, dentro de uma casa velha e caindo aos pedaços, era suspeito. E todos tinham razão para achá-lo; o homem cujo lá vivia, para a maioria, era um feiticeiro.
Portanto, ele era jovem. Não podia ter mais de trinta anos: os cabelos negros desciam até os ombros, e a barba há pouco havia sido aparada. Mas assim como a casa, a aparência do interior pode muitas vezes surpreender - seja para bem ou ruim. Por conta dos boatos dizendo sobre o jovem, o rei, um velho barrigudo e cheio de rugas, enviou três de seus cavaleiros para dar um fim nisso.
Sentado na segurança da casa quente e confortável, o suposto mago enchia-se de vinho e pão, sem preocupar-se com a chuva devastadora que trazia pânico à floresta ao seu redor. E numa batida súbita de porta, cuspiu o vinho da boca e pôs-se de pé num pulo. Assustou-se pelo desespero da pessoa que tentava chamá-lo em meio ao barulho da chuva. Quando abriu a porta, deparou-se com quem menos desejava: os cavaleiros do rei.
- Queridos, por favor, saiam dessa chuva - o homem tentou, para sua tranquilidade, parecer o menos suspeito possível. Mas os cavaleiros sequer desmontaram dos cavalos; apenas olhavam-no bem nos olhos. O do meio, que aparentava ser o mais bruto, tinha uma grande cicatriz que descia por toda sua bochecha direita. Tinha entre o braço seu elmo, que trazia uma pequena bandeira com o estandarte do reino de Alestan - um escudo com uma espada cortando-lhe por trás. Os outros dois ainda tinham sobre a cabeça os capacetes, que eram idênticos ao do líder.
- Senhor Gaubert Bouchard, provável feiticeiro - disse, por fim, o cavaleiro do meio. - Usa a magia contra a ordem do rei e contra uma lei há muito aprovada. Temos ordem para levá-lo daqui.
Gaubert, ao ouvi-lo, sentiu-se ameaçado. Agarrou-se à porta e forçou um sorriso.
- Meu senhor, a magia não mais existe. Como eu poderia usá-la novamente, sendo que todos os objetos relacionados a ela se foram? O próprio rei de Alestan, na época, disse ter acabo com todos os magos.
- Não minta - o cavaleiro saltou do cavalo, aterrissando no barro molhado que lhe sujou as botas. - Mostre-me o livro. Se não o fizer, cortarei sua garganta - ele cuspiu nos pés de Gaubert, retirando risadas dos companheiros. Adentrou a casa ao lado do suposto mago e o aguardou enquanto ele procurava pelo livro.
- Não me faça de tolo - ordenou, sentando-se na mesa e roubando uma uva. A cadeira, no mesmo instante, molhou-se por inteira; a cota de malha do velho estava encharcada.
Aproveitando o momento de distração do cavaleiro arrogante, Gaubert pegou seu cetro escondido por trás de barris e apontou-o para o homem.
- Saia de minha casa, agora! Eu não tenho medo de atacá-lo!
- Pelos deuses - o cavaleiro arregalou os olhos, surpreso, mas ao mesmo tempo, assustado. - Então é verdade!
- Mostrarei-lhe a grande verdade! - Gaubert rugiu, furioso, e o diamante azul preso na ponta do cetro brilhou. E num movimento repentino, o cavaleiro foi atirado pelo ar, caindo ao lado da porta. Por mais que tentasse levantar-se e fugir, não conseguia; Gaubert segurava-lhe com a magia.
- Você me desafiou, velho... - disse o feiticeiro, cansado. Não conseguiria segurá-lo por mais tempo. - Vocês dois, vão embora! - ele gritou para os outros cavaleiros, para que pudesse somente dar um fim no qual fez-lhe de bobo. Voltou para dentro da casa e buscou uma faca, a mais afiada que conseguira encontrar. Ajoelhou-se ao lado do velho e encostou-a em seu pescoço. A lâmina era fria como as gotas vindas do céu.
- Não... - disse o homem, choramingando. Mas Gaubert não teria pena, assim como ele não teve ao ameaçá-lo.
- Quem terá o pescoço cortado será você - o feiticeiro riu. - Acho que perdeu o jogo - ele afundou a lâmina na pele frágil do homem, enquanto o fazia gemer de tanta dor. Mas era tarde; o feiticeiro partiu-lhe parte do pescoço. O cavaleiro estava morto.
Naquele dia, Gaubert deixou a paz de lado e revelou a todos ser o único mago existente. Era agora temido pelo próprio rei.
E a magia, por fim, renasceu diante o início do inverno.

Capítulo 1: Uma Visita Desconhecida
Spoiler:

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